Dharma

“Você fracassa no palco da vida porque tenta representar um papel diferente do que lhe foi divinamente designado.

Sintonize-se com o Espírito e representará bem o seu papel no drama terreno”.

~ Paramahansa Yogananda (1893, India - 1952, USA, nascido Mukunda Lal Ghosh, guru indiano que introduziu a milhões de ocidentais, os ensinamentos de meditação e Kriya Yoga) em seu livro"A Eterna Busca do Homem"

Dharma धर्म é o cumprimento da missão que assumimos ao vir para esta vida, ou seja, aquela alinhada ao nosso desenvolvimento individual, em acordo à observância da lei cósmica/ divina. Além disso, o cumprimento do nosso Dharma tem o aspecto social e temporal, ou seja, contribuímos com a evolução planetária, que está em conformidade com o princípio de Ātmā - Sat - Chit - Ānanda ou Existência - Conhecimento - Expressão - Felicidade.

Existe também o Dharma Universal a todos os seres humanos, meta única comum que é , subjugar o apego e o ego e conquistar a maturidade mental, emocional e a evolução espiritual, ao passo que há o desenvolvimento de competências como, auto-estudo, auto-observação, resiliência, determinação, dedicação, disciplina, força de vontade e de propósito, dentre outros sentimentos positivos e edificantes.

Dharma, como doutrina moral, nos remete à vida vivida como um exercício virtuoso de superação, uma tarefa espiritual sustentada pela alegria, pela conduta reta e pela manutenção da ordem social. A regra de ouro a esse respeito é: "tudo o que fazemos, fazemos bem e para do mundo, missão essa cumprida sem qualquer apego ao resultado".

Para a filosofia oriental e para as crenças e práticas que se originaram na Índia como o Hinduísmo, no Budismo, o Jainismo e o Sikhismo, o cumprimento do Dharma tem um papel central numa vida que quer alcançar o Mocsa, Nirvana ou Libertação da Roda de Samsara - Ciclo de Reencarnações, a que todos os seres são sujeito.

Assim como na Lei da Ação ou Karma, o Dharma também pode ser interpretado a partir de e influenciado por ações tanto originadas em encarnações anteriores como originadas na vida atual. Segundo a Lei Espiritual da Doação, a nossa contribuição ao Universo nos será dada em retorno, uma vez que o Universo opera através de trocas dinâmicas.

Como não temos conhecimento consciente das nossas outras existências e experiências e dos comprometimentos assumidos, o único modo de acessar a própria potencialidade é dando espaço para que a nossa manifestação seja em nome e oferecida à consciência universal superior ou Deus.

A respiração e a prática da atenção plena em todos os eventos auxilia nesse encontro por produzir estados profundos de interiorização. A apreciação isenta de julgamento conforme os eventos se desdobram, a permanência em um estado de auto-vigilância e a aceitação do fluxo natural dos acontecimentos, abrirá espaço para ações firmes e assertivas.

Viver de acordo com o Dharma é dar espaço para que a sabedoria, a intuição e a verdade sobre a vida se manifeste; é sentir a felicidade real independentemente da situação; é manter-se em harmonia com a organização do próprio Universo, provedor e sustentador de toda forma de vida.

Nessa paz nos livramos do medo da finitude, conscientes e tranqüilos de estarmos "em processo": “a VIDA não tem fim!!!”.

“Observação”

Todos nós temos um propósito específico para com está oportunidade de vida, podendo ser identificado através de uma certeza incontestável ou de um impulso irresistível de seguirmos em determinada direção.

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão