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“AUM - ओं, ॐ”

"Pitãham asya jagato mãtã pitãmahah vedyam pavitram omkãra rk sãma yajur eva ca"

"Eu sou o pai deste Universo, a mãe, o sustentáculo e o avô. Sou o objeto do conhecimento, o purificador e a sílaba OM. Também sou o Rig (compilação de 1.028 hinos e 10.600 versos), o Sãma (Veda dos cantos) e o Yajur Vedas (Veda da devoção ou sacrifício)."

~ Senhor Krishna emBhagavad-gita (9.17)

“OM” consiste em três letras, pois em sânscrito A e U combinam-se para formar o O. A U M, ou seja, A - o começo, U - o meio e M - o fim. AUM também inclui / contém o passado, o presente e o futuro, mas está além do próprio tempo. É o som mais elementar que representa a vibração da própria consciência universal, que cria, sustenta e realiza a criação material. O OM é origem fecunda cuja repetição nos remete à memória da nossa verdadeira potencialidade rumo à consecução dos propósitos de nossa consciência individual.

Quando Prajapathi, deidade Védica do Hinduísmo, senhor protetor das criaturas, estava meditando nos três mundos, três Vedas se originaram: a terra, a atmosfera e o céu e a sílaba AUM surgiu... "Assim como as folhas são mantidas juntas por seu talo, o mesmo acontece com o discurso mantido pelo AUM." - Chandogya Upanishad छांदोग्योपनिषद् (o livro mais antigo dentre os Upanishads)

AUM é a base de qualquer pensamento, palavra falada ou escrita e representa a Santíssima Trindade Hindu: A - Brahma, U - Vishnu, M - Shiva. No Vaishnavismo, uma das principais tradições dentro da cultura espiritual védica A é Bhagavan (Deus Supremo, o mundo), U é o princípio feminino da energia divina e M é Chetanam (a alma encarnada, o devoto, os blocos da construção do Universo). Ainda, segundo a Maitrí ou Maitrãyaniya Upanishad, as três letras AUM correspondem aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.

Quando nos colocamos em prece ou meditação, é o primeiro som, o primeiro pensamento, consciente ou inconscientemente, pois é a própria Vibração do Supremo, Brahman, que nos permite entrar em contato direto com a consciência onipresente de Deus, onde há completa ausência de conceitos ilusórios, como tempo e espaço, além de ser uma suplica, tal como "ó meu senhor". Esta bem-aventurada comunhão com o invisível Poder Divino (“O Consolador, que é o Espírito Santo” – João 14:26), é a base verdadeiramente científica da prece. "Cante AUM, a luz da sabedoria, na voz da alma e não tenha medo de nada."

Tornou-se HUM para os tibetanos, AMIN para os mulçumanos e AMÉM para os egípcios, gregos, romanos, judeus e cristãos.

Os tratados do Yoga explicam que a energia cósmica entra no corpo principalmente pelo bulbo raquidiano, na base do cérebro e referem-se ao mesmo como a “Boca de Deus” e o OM é o Verbo (*), testemunha fiel do funcionamento do “motor cósmico”, que sustenta todas as formas de vida e a natureza de todas as coisas, a energia que move o corpo e a consecução da consciência.

(*) Jesus declarou: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Portanto, essa é a fonte da nossa verdadeira energia: a vontade do senhor.

Por isso, um corpo morto não pode ser revivido somente enchendo o seu estômago com alimento e seus pulmões com ar. Para converter esses produtos químicos em energia, o corpo precisa da corrente vibratória vital.

Se temos alguma atuação nesse processo? Sim, pois através do poder da nossa própria vontade, atraímos esta força vital da energia cósmica circunjacente para cada indivíduo, personalidade e poder no mundo físico.

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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