Como o Câncer de Mama Pode se Parecer
Nódulo perceptível
Depressão
Erosão de Pele
Vermelhidão ou Calor
Vazamento de fluído
Ondulação
Inchaço
Veias aparentes
Retração do bico
Alteração no formato ou tamanho
Espessamento da Pele (como casca de laranja)
Nódulo perceptível somente à palpação (frequentemente duro e imóvel, como um caroço de limão)
A imagem acima foi publicada na edição de 13/01/17 no jornal canadense Huffington Post e eu achei extremamente relevante levá-la ao maior número de pessoas, possível.
Ela foi criada pela designer Corrine Ellsworth Beaumont, para a campanha da Worldwide Breast Cancer, com o objetivo de capacitar as mulheres a detectar sinais, muitas vezes ignorados ou negligenciados, que o câncer de mama pode apresentar.
A ideia da foto com limões foi por encontrar, em um único recurso, uma forma de transmitir as informações, com fácil compreensão.
Hoje, o câncer de mama é uma doença que atinge quase todas as faixas etárias em ambos os sexos. Estima-se que 14,5 milhões de pessoas vivem com câncer nos Estados Unidos, sendo que 40% usando alguma forma de abordagem complementar para gerenciar os sintomas ou melhorar a qualidade de vida durante e após o seu tratamento. É sabido que quando diagnosticada precocemente, a doença apresenta um alto índice de cura, com sequelas perfeitamente contornáveis, mas que o ideal, é que lancemos mão de todos os recursos para que não cheguemos precisar remediar.
Hoje, a OMS, Organização Mundial da Saúde, já considera que as doenças que mais matam são aquelas originárias nos “hábitos de vida”, o que reflete a nossa responsabilidade.
De saída, podemos citar os 3 pilares que se encontram em nosso controle e que, em grande parte, sustentam a nossa saúde: qualidade do sono, alimentação regrada e atividade física.
SONO: O sono é um processo biológico que ajuda o corpo a recompor as energias, o sistema nervoso, o sistema imunológico e tem um papel insubstituível na reparação e crescimento dos tecidos corporais. O sono profundo desempenha um papel importante na proteção contra o declínio cognitivo, na memória e na acumulação de proteína beta-amiloide no cérebro, associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. Estudos descobriram que as pessoas com maus hábitos de sono, incluindo pouco tempo e horários irregulares, são mais propensas a ganhar peso, pois afetam os mecanismos do metabolismo. Ainda, a tendência a apresentar transtornos depressivos é valorizada diante desse hábito.
ALIMENTAÇÃO: Em estudo coordenado por cientistas do Imperial College London, realizado entre 1975 e 2014 e publicado na revista científica The Lancet, revelou que há mais adultos no mundo classificados como obesos do que como abaixo do peso e que um quinto dos adultos do mundo será obeso em 2025, ou seja, um entre cada cinco adultos. Sabemos que muitas doenças crônicas e degenerativas se originam ou são agravadas por escolhas alimentares que pecam pelo excesso de aditivos químicos e que podem levar o organismo a sofrer pela falta de nutrientes. Opostamente, a alimentação natural é abundante em vitaminas, minerais, oligoelementos e aminoácidos, que são verdadeiros catalisadores das reações bioquímicas do organismo e têm caráter preventivo e curativo, por trabalharem em prol da manutenção e restauração das funções física, neurológica e emocional.
EXERCÍCIOS: Pesquisadores já afirmaram que não há dúvidas que a atividade física exerce um efeito protetor na saúde, resultando em uma musculatura mais forte, melhor circulação do sangue, maior consumo de energia e em uma série de benefícios para a saúde ao longo da vida. Em pesquisa realizada pelo Alberta Health Services, Calgary, Alberta, Canadá, acompanhando 1.231 mulheres por oito anos, foi concluído que aquelas com o hábito de praticar em média, 4 horas de exercícios físicos moderados ao longo da semana, apresentaram um risco 34% menor de ter câncer de mama e 44% menos chance de morrer por causa do tumor. Novas pesquisas também apontam para a inflamação e rigidez do tecido conjuntivo como fator que contribui para o crescimento, disseminação e metástase tumoral. Isso nos faz pensar sobre o porque exercícios "moderados" teriam grande impacto na diminuição da inflamação e na rigidez da rede fascial, na amplitude dos movimentos e na mobilidade funcional. Embora as pesquisas nesta área ainda estejam iniciando, essa relação entre a rigidez dos tecidos e o crescimento de células cancerígenas, se deu através de imagens de alta resolução celular que demostraram que os tumores malignos tendem a ser mais rígidos do que massas benignas, devido ao aumento dos depósitos de colágeno ao seu entorno. Enquanto estudos adicionais de alta qualidade buscam respostas mais conclusivas, podemos afirmar que o Yoga e o Pilates são exemplos de técnicas que promovem a redução da inflamação e o alongamento do tecido fascial e que a sequência dos movimentos promove o deslizamento necessário para restabelecer a hidratação fascial, ajudando a aliviar a dor crônica, a restaurar a postura e o bem-estar.
Por fim, eu não posso deixar de mencionar outro aspecto, que apesar de muito pouco considerado, acaba por envenenar o corpo, o que pode estimular o aparecimento de mutações e, consequentemente, doenças: diversas drogas tidas como terapêuticas acabam por desenvolver dependência pela facilidade na aquisição, indicados indiscriminadamente, inclusive pela classe médica. Além disso, outro fator é a combinação na ingestão de diversos medicamentos, como antiácidos, antinflamatórios, analgésicos e, mesmo, os descongestionantes nasais que, certamente colocam em risco a nossa saúde.
Concluíndo, a nossa saúde é o nosso verdadeiro patrimônio, capaz de nos fazer independentes, donos da nossa vontade de expressar, produzir, amar, evoluir, partilhar...
Foto: http://www.huffingtonpost.ca/2017/01/13/lemons-breast-cancer-signs_n_14146940.html
Fonte: American Cancer Society, www.cancer.org/, entre outras.
Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão