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Algumas Teorias para justificar o Aumento das Dores


A dor crônica, particularmente a dor nas costas, é uma das principais causas de incapacidade entre os americanos, interferindo significativamente na qualidade de vida e produtividade. Quando levamos em conta as despesas médicas com atendimentos, medicamentos e os débitos da saúde não só física como emocional e mental e os custos econômicos, como ausência no trabalho e perda de produtividade, as perdas são extensas.

Embora, não haja como se estimar um valor sobre o dano que a dor crônica causa na vida de um indivíduo, segundo a American Pain Foundation (painfoundation.org), os números aproximados, são:

  • 59% relatam um impacto sobre a sua vida como um todo

  • 77% relatam sentir-se deprimidos

  • 70% disseram ter dificuldade de concentração

  • 74% disseram que seu nível de energia é afetado por sua dor

  • 86% relataram incapacidade de dormir bem

Os efeitos colaterais dos analgésicos, que muitos acreditam ser a sua única opção para o alívio, também devem ser considerados, uma vez que, o seu uso continuado, desencadeia uma cascata de reações, fazendo com que eles não se tornem mais efetivos e apresentem o efeito rebote, o que torna o problema.

Abaixo, cito alguns fatores que podem aumentar a percepção da dor:

1. O Clima - O clima frio e chuvoso propicia a redução na pressão barométrica percebida através da diminuição do volume sanguíneo e pelas terminações nervosas, o que aumenta a sensibilidade das áreas lesionadas. Em acréscimo, a baixa temperatura provoca a contração muscular ocasionando a vasoconstrição, ou seja, a inibição na fluidez da circulação, na condução de nutrientes e de oxigênio para os tecidos. Assim, os músculos ressentem-se com o encurtamento e com a diminuição da força e, as articulações sofrem com o espessamento do "lubrificante", o líquido sinovial. Para aqueles que já apresentam alguma comorbidade, o desconforto pode ser acompanhado por edemas. A pressão atmosférica afeta ainda a produção de hormônios esteróides, fontes na produção de energia como a adrenalina e o cortisol, que tendem a diminuir e são fundamentais no controle da dor e na regulação auto-imune. Além disso, alterações no clima também apresentam mudanças na carga elétrica, percebida com a alteração da eletrostática corpórea, gerando contração neural, aumento do estresse nas articulações da coluna e dos membros inferiores e consequentemente dor. Outros pontos que devem ser levados em consideração é o aumento do peso dos vestuários, a diminuição das atividades físicas e a contração da musculatura durante as baixas temperaturas.

2. O Anoitecer - Como parte do nosso ritmo circadiano, a glândula Adrenal, que produz os hormônios adrenalina e cortisol, tem a sua função diminuída nesse período do dia, induzindo-nos ao sono e, consequentemente, à busca do descanso, compreendendo assim, que deve fornecer menos energia ao organismo, o que faz com que o mesmo seja menos combativo.

2. O Amanhecer - Embora apresente um pico na produção da adrenalina e cortisol, há a desvantagem mecânica da lubrificação, ocasionada pela ausência de movimentos durante o descanso noturno. Os indivíduos apresentam desgastes articulares ou doenças reumáticas, sofrem mais com dores e dificuldades nos movimentos, no início da manhã. 3. A Teoria dos Receptores - As nossas terminações nervosas, que ficam "à flor da pele", também são sensíveis à fatores externos, como a temperatura e a pressão atmosférica. No entanto, essas terminações nervosas podem detectar as mudanças na pressão barométrica e, responder, com a elevação da reação de dor. 4) O Excesso de Tensão e Contração Muscular – Pessoas que se apresentam cronicamente estressadas, física ou emocionalmente, estão em constante "estado de alerta", sendo que o físico responde a isso com tensão e contração muscular, o que provoca nos nervos e articulações uma inibição na fluidez da circulação, devido a vasoconstrição. Diante do declínio da temperatura, momentaneamente a pessoa pode provocar o mesmo efeito ao "encolher-se".

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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