Esteatose Hepática
- Claudia B.
- Mar 11, 2020
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O nome pode não ser familiar, mas a doença gordurosa hepática está se tornando uma condição cada vez mais encontrada, inclusive na população infanto-juvenil. Um a cada três americanos adultos sofrem da doença e, esse número, continua a subir.
DHGNA - doença hepática gordurosa não alcoólica – caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, hepatócitos. Está intimamente ligada ao ganho excessivo de peso e obesidade, uso de corticoides, esteroides anabolizantes, estrógenos e a condições médicas como, resistência à insulina, diabetes mellitus, hipertensão, hepatite C, hipotiroidismo, entre outras. Especialistas até acreditam que essa condição por si só, não prejudica muito o fígado. No entanto, a sua progressão para culminar numa condição mais grave, a esteatoepatite (quando a esteatose se associa à inflamação e morte celular), a fibrose, a cirrose não alcoólica, a insuficiência hepática e, por fim, o carcinoma hepatocelular que, quando pequeno, pode ser curado por ressecção cirúrgica ou terapia ablativa (por uso de quimioterápicos e radioterapia). Já, nos casos onde o dano no fígado é maior, exige-se o transplante hepático.
Sintomas: Como a DHGNA é, em geral, uma condição silenciosa, a sua revelação se dá através de exames de sangue, que revelam níveis elevados de enzimas hepáticas. Quando há sintomas, eles podem incluir fadiga, dor abdominal (especialmente na parte superior direita do abdômen), náusea, perda de peso, icterícia, coceira, inchaço nas pernas, perda de apetite e confusão mental. Embora seja uma condição que afete principalmente os adultos, os médicos estão vendo mais crianças diagnosticadas com a doença e, a isso, podemos relacionar quase sempre aos hábitos de vida/ alimentares da família.
Grupos de risco: As pessoas com maior risco são aquelas com sobrepeso ou obesidade, diabéticos, pessoas com níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos, idosos e aqueles com síndrome metabólica*. Segundo a American Liver Foundation, a rápida perda de peso e hábitos alimentares pouco saudáveis também podem levar à essa condição. No entanto, algumas poucas pessoas a desenvolvem sem apresentam quaisquer fatores de risco.
Tratamento: Não existe um tratamento específico para o DHGNA, poisa condição geral do paciente é que irá determinar a conduta médica mais adequada. No entanto, comer saudavelmente, controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos, exercitar-se regularmente, manter o peso e a pressão arterial sob controle, evitar a ingesta de álcool e medicamentos desnecessários pode ajudar a reverter ou impedir esse quadro.
Prognóstico: Desde que controlado os fatores que a causaram, a esteatose pode permanecer estável em 70 a 80% dos pacientes. Assim, duas condutas são fundamentais e determinantes: diagnóstico precoce e aderência ao tratamento e condutas, pelo paciente.
Fontes de Pesquisa: Sociedade Brasileira de Hepatoligia, https://sbhepatologia.org.br/imprensa/esteatose-hepatica/; https://www.sharecare.com/health/fatty-liver-disease/;
Imagem: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-gordura-no-figado/
Claudia B. – c.pilatesyoga@gmail.com / http://cpilatesyoga.wixsite.com/proatitude
Pós-Graduação: Método Pilates / Fisioterapia Esportiva – Certificação: Yoga / Treinamento Funcional / Treino em Suspensão
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