Imunidade Fortalecida
- Claudia B.
- Mar 10, 2020
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Hoje, vamos falar sobre a relação entre a boa alimentação e nossa imunidade, afinal, estamos escutando muito sobre uma nova variante do Coronavírus, o COVID -19 ou 2019-nCoV, um tipo de gripe sobre o qual a imunidade humana ainda não está adequadamente desenvolvida e, ainda não há vacina.
Transmissão: A transmissão pode ocorrer de animais para humanos e também de pessoa para pessoa, a partir de indivíduos assintomáticos, ou seja, ainda durante o período de incubação, estimado de 2 à 14 dias:
Pelo ar, por meio de tosse ou espirro;
Pelo toque, aperto de mão e contato com objetos ou superfícies contaminadas.
Por fluído corporal.
Manifestações clínicas: O quadro é semelhante a um resfriado comum, mas pode evoluir em gravidade, apresentando-se como pneumonia com insuficiência respiratória e febre. Por enquanto, nota-se que pessoas acima de 60 anos e pacientes imunodeprimidos têm mais risco de contrair a doença, assim como de manifestá-la com mais gravidade.
Contamos com uma imunidade inata, manifestada ao nascermos e, a sua manutenção e robustez, é fundamental para nos proteger mediante novos patógenos.
No entanto, ao longo da vida, existem algumas estratégias a serem seguidas para conquistarmos uma imunidade mais robusta, como por exemplo, alimentação com alta densidade nutritiva, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR, suplementação, hidratação, descanso, modulação ou controle do estresse e outros.
Em acréscimo, a ciência médica e nutricional, recomenda que diminuamos ao máximo os alimentos industrializados e que, definitivamente, fiquemos longe de alimentos processados, uma vez que eles dão a sensação de saciedade, mas são pobres em nutrientes e ricos em químicos, o que pode acelerar o aparecimento de doenças degenerativas e contribuem para o enfraquecimento da imunidade.
Bem, vamos nos concentrar em algumas medidas para reforçar o nosso sistema de defesa:
O bom funcionamento do nosso sistema imune exige uma dieta rica e bem balanceada: Micronutrientes como o ferro, o selênio, o magnésio, além de alimentos que forneçam aminoácidos, lipídios, carboidratos e todo o complexo vitamínico (as vitaminas são obtidas através da alimentação, ou seja, não as produzimos). Também, a ingesta de proteínas e gorduras boas, assim como a eliminação das gorduras sintetizadas, faz parte das recomendações.
Vitamina D(3): Auxilia na absorção intestinal de cálcio, evitando fraturas por estresse; Estima-se que 90% da população apresente-se com um nível abaixo do esperado. É sintetizada por nosso próprio corpo sob ação dos raios UV, idealmente 10 a 20 minutos, entre 10 e 15 horas, 80 % do corpo desnudo. Caso seja suplementada, a preferência é que esteja associada à vitamina K2 e o Magnésio e que haja a exposição ao sol para que ela seja melhor fixada. As principais fontes alimentares de vitamina D são os carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos, e alimentos como ovo, leite, fígado e queijos.
Vitamina C: Além de antioxidante, atua na síntese de colágeno e na melhor absorção de ferro; Previne a invasão de microorganismos, é antioxidade, melhora a cicatrização e a integridade das mucosas: Kiwi, acerola, frutas cítricas, tomate, couve-de-bruxelas, pimentão vermelho, brócolis, abóbora, mamão, batata-doce.
Vitamina A: Antioxidante, capaz de combater os radicais livres; importante para o desenvolvimento ósseo e no aumento da imunidade; Previne a invasão de microorganismos, antioxidante, melhora a cicatrização e a integridade das mucosas: Cenoura, abóbora, batata- doce, vegetais folhosos verdes-escuro, peixes de água fria e salmão, ovos, laticínios.
Vitaminas do Complexo B: Entre as vitaminas do complexo B, o destaque fica para a B2, B3 e B6, que auxiliam no transporte de oxigênio, interferem no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras e fornecem energia; e a B12, que combate a fadiga: vegetais folhosos verdes-escuro, peixes de água fria e salmão, laticínios, carne bovina.
Vitamina E: Tem ação importante na prevenção de afecções musculares e doenças degenerativas; Previne as cãibras, principalmente quando associada ao magnésio, ao fósforo e ao potássio. Sua deficiência na circulação está relacionada a vários sinais e sintomas, entre eles a acne. Os alimentos ricos em vitamina E são principalmente os de origem vegetal e ricos em gordura, como as sementes de girassol, as avelãs e castanhas. Porém, alguns alimentos de origem animal, como salmão, bacalhau e ovo cozido também são ricos nesta vitamina.
Zinco: Melhora a cicatrização: carne bovina e carnes de aves, espinafre, nozes, sementes de abóbora, tofú.
Selênio: Ajuda a remover impurezas do organismo: Castanha-do-pará, carne bovina e carnes de aves.
Por fim:
Evite o açúcar, pois o mesmo abre as portas para os parasitas e, portanto, induz o organismo à imunodepressão;
Aumente a higiene, lavando as mãos cuidadosamente e várias vezes ao dia;
Ao espirrar ou tossir, leve o seu braço à boca e nariz, de forma a impedir que as gotículas lançadas no ambiente, sejam contidas. Levar a mão poderá vincular à transmissão continua;
O momento é de evitar também a transmissibilidade que acontece no costume de levar a mão à boca, nariz e olhos;
Evite aglomerações;
Evite ambientes fechados e mal ventilados;
Use máscaras em ambientes hospitalares, na presença de aglomerações ou caso esteja gripado, pois as mesmas conferem proteção contra o aerossol - gotículas espalhadas por nossa saliva enquanto falamos, espirramos ou tossimos.
Imagem: https://www.myvmc.com/medical-centres/allergy/how-the-immune-system-fights-atherosclerosis/
Claudia B. – c.pilatesyoga@gmail.com / http://cpilatesyoga.wixsite.com/proatitude
Pós-Graduação: Método Pilates / Fisioterapia Esportiva – Certificação: Yoga / Treinamento Funcional / Treino em Suspensão
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