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Dor Pós-Exercício


As dores posteriores uma atividade física mais intensa nada mais são do que reações adaptativas do organismo a um novo padrão de movimento e/ou de intensidade, ou seja, é decorrente do processo inflamatório "natural e saudável", advindo da cicatrização tecidual, em vista das micro-lesões ocasionadas pelo treino, resultando em pequeno inchaço nas fibras musculares.

Se não passamos do nosso limiar de suportabilidade de carga - dor generalizada e exaustão -, em geral essa dor irá perdurar entre 24 a 48 horas, quando atinge o seu pico, sendo que em geral requer mais 24 a 48 horas para o desaparecimento dos sintomas. A insuficiência no suprimento de oxigênio também pode obrigar o organismo a buscar energia em fontes alternativas, gerando hiperacidez frente a produção do ácido lático. Mais um motivo, então, para levar a sério a necessidade de se manter uma respiração ritmada e profunda.

No caso de cãibras, espasmos e tensão muscular exacerbada, o conforto pode ser encontrado com a termoterapia local - calor ou gelo. A medicina indiana - Ayurveda - ensina que mediante a possibilidade de imersão na banheira, pode-se acrescentar dois terços de uma xícara de bicarbonato de sódio e um quarto de xícara de gengibre em pó. As propriedades de aquecimento do gengibre aumentam o fluxo sanguíneo nos músculos, enquanto o bicarbonato de sódio ajuda a remover as toxinas do poros e reequilibrar o PH da pele.

Já para a medicina chinesa, as dores musculares são um sinal de estagnação do Chi (energia) e que então, há a necessidade de restaurar essa circulação através da estimulação da circulação com movimentos leves e alongamentos.

Ambas ciências recomendam uma automassagem seguida de "calor úmido", quando pode-se utilizar:

  • Óleo de hortelã (restaura, revigora e combate o cansaço).

  • Óleo de cipreste (excelente para circulação).

  • Óleo de Arnica (ação analgésica, aumenta a circulação, reduz a inflamação e inchaço, pois o seus princípios agem diretamente nos vasos sanguíneos, o que acelera a cicatrização).

  • Óleo de Alfavaca (ação antiespasmódica, efeito relaxante, induz o sono).

  • Mentol.

  • Cânfora.

A tônica das nossas aulas é a compreensão, quando o movimento e o objetivo a ser alcançado devem ficar claros para que a execução seja a mais limpa e segura possível. Assim, espera-se que a percepção corporal se desenvolva e que a aprendizagem da atividade motora torne a prática segura e faça toda a diferença no resultado do treino que, em oposição à compreensão mais geral, não está associada à enorme quantidade de repetições ou cargas.

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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